Não sei se já repararam, mas o comportamento externo de dois políticos da nossa praça, Sócrates e o seu ministro das Finanças, Teixeira dos Santos (e dos pecadores), diferem, um do outro, 180 graus.
Sócrates está, apresenta-se sempre a rir. O seu camarada está sempre sério. Não conheço uma só situação em que tenha visto o ministro da Finanças a rir ou, sequer, a esboçar um simples sorriso. Porque mexe em dinheiro de plástico? Eu também mexo, mas, talvez por eu mexer em pouco, ando, normalmente, alegre e bem disposto...
É maisi fácil, na minha opinião, explicar o riso de Sócrates do que a cara de pau do seu ministro, agora elevado á categoria de hiperministro, com a acumulação do cargo antes exercido pelo cornista Manuel Pinho, seu antecessor. Mais um burro! Lá diz o ditado: «quem toca muitos burros...»
Podemos dizer que para definir o riso socratístico, temos que nos valer das circunstâncias de tempo, espaço e pessoas em que se desenrolam as acções em que está presente. Mas podemos adiantar que a maior parte das vezes, sobretudo, se está a falar o Paulo Portas, o Louçã ou qualquer parlamentar do PSD no Parlamento, é um riso cínico, trocista. Se está num espaço aberto e rodeado de muita gente e se insere em qualquer evento de propaganda, é um riso triunfalista de primeiro-ministro, o senhor todo poderoso dos destinos da pátria.
Tem um sósia semelhante, seu encartado imitador, que pertence ao mesmo arco partidário, o da mãozinha: É o inefável António Costa que fugiu da companhia de Sócrates e se refugiou na Câmara Municipal de Lisboa, pensando que eram favas contadas. Creio que já tem saudades do cargo qua antes exercia no ministério de que era dono e senhor e que ninguém incomodava. Agora, que lhe chovem todos os dias raios e coriscos pela sua gestão (danosa, segundo a oposição). .. É um topa-tudo.. Muito pouco recatado, mas ambicioso ao extremo. Quis abichar, também, a cadeira da 'Quadratura do Círculo' em que pontuam o Lobo caviar, perdão, Xavier - o homem ubíquo, o tal que tem dezenas de empregos e mais este da Quadratura, e o Pacheco Pereira. Com um senão: está sempre de acordo com o chefe Sócrates, servindo como voz do dono, e com o seu partido. Eis aqui uma regra que não tem excepção. Compete com a única regra que não tem excepção, mesmo. Por outras palavras, para me compreenderem melhor:
Dizem que não há regra sem excepção.
Eu conheço uma: é esta que diz que não há regra sem excepção.
Voltando ao Costa: o Santana, que o trata pouco santamente, mas santanicamente, trata-lhe da saúde - o homem que ele mais teme. Veremos o resultado das eleiçãos.
Mas, para já, o Costa, em vez de mostrar a obra que (não) fez, anda por aí a denegrir o seu rival, é o que faz quem não tem projectos para apresentar, com medo que este lhe tire o tacho.
O Costa faz-me lembrar o Coelhone, o Jorge Coelho, o político mais sagaz que poisou o assento na política ministerial do reino socrático.
Lembram-se do caso da Ponte que caíu e matou dezens de pessoas? Ele era o ministro que tutelava nessa área.
Foram acusadas muitas pessoas. Mas houve uma, o maior reponsável, que nunca foi acusada de coisa nenhuma: Chama-se Jorge Coelho. Fugiu de ser ministro, logo que a notícia televisivamente veio a público. O mesmo já tinha feito Murteira Nabo. Lembtam-se? Pôs-se na alheta, logo quie soou que não tinha pago imposto por uma compra que fez no Alentejo. No fim, veio provar-se, como se calculva, que a acusação era infundada. Mas o Sócrates deu-lhe um dos melhores tachos, é o pontifice da PT, que se podem dar a um português, tacho que ainda mantém. Ou seja: também foi premiado com um emprego chorudo, para castigo da sua fuga.
Agora, Coelho foi recompensado pela empresa que ele sempre tutelou: é o 'dono' da Mota-Engil que continua, com a sua batuta, a ganhar todos os concursos ao Governo. O último foi o dos Contentores de Alcântara!. Para administrar no decurso dos próximos 27 anos (o homem não faz nada por menos!).
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. BODAS DE OURO MATRIMONIAI...
. A GUERRA MODERNA POR OUTR...
. UM CONTRASTE CIONTRASTANT...
. AS CINQUENTA MEDIDAS - UM...
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