Quarta-feira, 31 de Dezembro de 2008

OS SAPATOS VOADORES

Dantes, os sapatos serviam para a gente meter os pés e não pisar o rezdo-chão terráquio. Agora, passou a ter outra função. Estou a ver - a televisão até repetiu várias vezes, contra o que não é seu hábito (repetir-se)  e estou mesmo a ver dois sapatos pelo ar, um de cada vez em direcção ao Bush, enquando estava discursando no Iraque. Diga-se que se saíu muito bem e conseguiu com arte desviar-se das duas vezes. Foi uma gracinha de um jornalista daqueles sítios que foi logo agarrado e levado dali.

SE em vez de Busch fosse Sadam Hussein, o homem, com certeza, não sairia de lá vivo.

Mas, se em vez de Busch o sapato fosse atirado à tola de um qualquer AIAtola daquelas bandas, o homem também não sairia de lá vivo. Ou alguém duvida?

Aí é que está a diferença entre a América, país livre - o homem até vai ser julgdo segundo as leis democráticas, e um país qualquer árabe ou muçulmano.

publicado por argon às 19:33
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O DONO DO CHELSEA

'Fortuna pessoal do magnata sofreu redução drástica. A ordem é para fazer cortes nas despesas'.

Diário de Notícias, 31.12.08.

Na verdade, segundo as notícias, 14.400 milhões de euros foi a quantia já perdida por Abramovich. Parece que o coitado só ficou com, apenas, somente, 2.300 milhões de euros.

Como é que este, agora,  pobretana, poderá viver e fazer face à vida luxuosa que levava?

Não imaginam como fico triste com esta notícia. Mas talvez fosse ocasião de se saber como é que ganhou tanto dinheiro? Com certeza que não foi a trabalhar. Também tenho muita pena que tenha que vender o iate pessoal, avaliado em 200 milhões de euros. Confesso que não esperava receber um choque tão grande. Para esquecer e viver mais tranquilo, já me receitaram o remédio de cortar com a leitura de jornais e deixar de ver televisão. É que estes dois meios de comunicação, às vezes, pregam-nos cada susto!...

 

publicado por argon às 19:15
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A VOZ DE UM RESPONSÁVEL CHAMADO MÁRIO SOARES.

Mário Soares não pode estar calado e gozar caladinho, para não levantar ondas, o resto de seus dias à sombra da bananeira, quero dizer: rodeado das suas benesses que foi acumulando ao longo do tempo e que são um escândalo.

Não tenho as últimas palavras textuais que escreveu mas a ideia era chamar a atenção para as dificuldadaes que aí vêm que podem fazer uma nova revolução por causa do descontentamento do povo.

Li dezenas de comentários à suas palavras, na Internet. E não havia uma única excepção a dizer bem dele. Pelo contrário,  todas as intervenções vomitavem ódio a ele e nele a todos os políticos e a todos os que vivem à grande como nababos com faustosos ordenados, reformas milionárias à custa do orçamento. O adjectivo mais modesto era corrupção. Havia, até, ameaças do pior contra ele. Enfim, uma linguagem que, no meu entender, mostra o descontentamento contra quem nos desgoverna e nos mete as mãos nos bolsos e de que maneira, desde há 34 anos.

Eu se fosse amigo de M. S. - nunca falei com ele e só o conheço de imagem, aconselhá-lo-ia a não voltar a escrever, nem a falar. Cuidadinho com a língua, senhor M.S!

UM chegou a dizer que ele, M.S. às segundas, quartas e sábados era a gabar a obra do Sócrates que foi mimoseado com os piores epítetos pelos comentadores, nos outros dias da semana assustava o povo com as suas profecias inoportunas.

publicado por argon às 19:02
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Domingo, 21 de Dezembro de 2008

O CASO DA RTP

Ponhamos as cartas na mesa. Ei-las:

Os portugueses pagaram (foram obrigados a pagar) de taxa à RTP 85 milhões de euros.

O valor da publicidade atingiu cerca de 50 milhões.

O Estado entrega-lhe todos os anos centenas largas de milhões (tenho pena não ter o nº) diz que à conta do chamado «serviço público» que nunca ninguém conseguiu definir e, por isso, desistiram de mostrar em que consiste (possivelmente, porque não há serviço público - as outras TVs fazem o mesmo serviço e não recebem nada).

Mesmo assim, tem um passivo de centenas de milhões. Agora já conseguiu diminuir: tem, apenas (!?), uma dívida de 900 milhões!

Quer dizer: se não recebesse taxa, nem ajudas do Estado, teria que se contentar só com a publicidade que ela tem em concorrência com os outros canais. O que a levaria à falência! Aliás, as outras TVs se não tivessem lucro no fim do ano, teriam que fechar portas por falência.

Foi tudo isto que eu nunca compreendi e gostaria que me explicassem. Possivelmente, eu estou enganado!

publicado por argon às 21:26
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O MUITO E O POUCO SÃO RELATIVOS

o JOGADOR DO SPORTING YANNICK DJALO, QUEIXA-SE QUE GANHA SÓ 15 MIL EUROS POR MÊS. LÍQUIDOS, O QUE ACHA MANIFESTAMENTE MUITO POUCO, EM COMPARAÇÃO COM OUTROS SEUS COLEGAS. POR ISSO, ANDA TRISTE POR GANHAR TÃO POUCO. ACRESCENTA QUE NÃO ESTÁ A SER REMUNERADO NA JUSTA MEDIDA DO RENDIMENTO QUE APRESENTA.

Seria bom sabermos em que consiste o seu rendimento ou mais valia para o rendimento nacional por forma a beneficiar a sociedade portuguesa. Os dinheiros ganhos pelos jogadores são um escândalo nacional, uma ofensa à pobreza em que vive a maior parte da população. A crise não é para todos, e menos para os magnates do futebol!

publicado por argon às 21:20
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MINISTÉRIO PÚBLICO SEM PREPARAÇÃO

Foi o próprio procurador-geral da república que proclamou, alto e bom som, perante os deputados da Assembleia da República que a procuradoria geral da república não tem preparação para punir os crimes económicos e financeiros.

Dias depois, António Cluny, procurdor-adjunto, disse a mesma coisa, mas referindo-se aos poderosos. Por conseguinte, ficamos a saber que a corrupção e os crimes dos poderosos ficarão impunes. Ficam só os pobres debaixo da alçada da justiça. O que, aliás, já se sabia à boca cheia. E a prática parece provar isso. Aliás, a prova dos nove vai ser quando ac barem os  julgmento dos procsso «Furacão» e «Casa Pia».

publicado por argon às 21:10
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AINDA OS PROFESSORES

É a ministra da educação que, finalmente, se sai com esta tirada:

«Não vale a pena avaliar os professores em final de carreira porque, nesses casos, a avaliação já não tem consequências».

Então e foi preciso tantos meses para chegar a esta conclusão? E quem paga os desconsolos, as humilhações e as percas de tempo a estes professores que foram metidos ao barulho no meio de toda essa cionfusão que é a luta dos professores contra o ministério? Isto não significará o total descrédito da obsessão que a leva a semelhante teimosia contra tudo e contra todos? 

publicado por argon às 21:02
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Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2008

PIOR SERIA IMPOSSÍVEL

 Impressionante! Inacreditável! Ou talvez não. Neste país do faz-de-conta, sobretudo quando se trata da Educação. É impressionante o testemunho de um respeitável professor a correr via Internet, para que conste. É um professor de grande qualidade e de grandes qualificações, ex-professor universitário, com larga carreira docente que se queixa de ter sido ultrapassado por outro que fora seu aluno no ensino secundário e, mais tarde, seu estagiário, com menores habilitações, com menos quinze anos de serviço do que ele, sem nunca ter exercido qualquer cargo pedagógico, que foi nomeado professor titular. Aquele professor, segundo as normas em vigor, irá ser avaliado para professor titular pelo seu ex-aluno!

Eis um caso gritante que vem desacreditar o processo de avaliação dos docentes e mostrar que o processo está todo inquinado e armadilhado. É manifesto que a dita avaliação vai ser uma avaliação do faz-de-conta., porque só pode avaliar quem sabe. E com a agravante de haver escolas em que os titulares têm que avaliar docentes de áreas que não são as suas.
O objectivo do texto é pedir perdão a todos os pais dos seus alunos porque, diz, «estou de professor, mas sem me sentir professor» - já lá dizia um político brasileiro: «eu não sou ministro, estou em ministro». Mas o político estava a dizer a verdade que abrange todos os detentores de cargos de nomeação pública.
Este texto vale mais do que mil imagens. E é o retrato do descalabro a que chegou o nosso sistema de ensino. Isto é o que se sabe, mas os casos que não se sabem, nem a sua quantidade?
Nas escolas vive-se um clima de cortar à faca; os professores sentem-se humilhados e desencorajados; foram atingidos na parte mais nobre da sua dignidade; foram afectados pela supressão de tempo para a família e para a preparação das aulas; têm uma sobrecarga de trabalho, sobretudo burocrático, que lhes arrasa as forças e os afasta de terem tempo para aquilo que parece ser o que menos interessa ao ministério – dar aulas e garantir o sucesso dos alunos, sem sofismas, nem fingimentos.
Não admira que, num clima de humilhação, intimidação e de tantos constrangimentos dentro das escolas, os professores se sintam uns funcionários inúteis, à espera da aposentação, alguns dispostos a perder dinheiro com a antecipação.
 Diz uma presidente do conselho directivo de uma escola que «estão a sair (melhor seria dizer ‘fugir’) os docentes com mais experiência e estão a ser substituídos por contratados». E, face à grande degradação da relação professor/aluno, culpa do ministério, uma professora escreve:
«depois de distribuir os testes, houve uma aluna que me perguntou se eu não ia ser avaliada pelas notas que lhe dava e se tinha a certeza de que lhe queria dar aquelas classificações». Foi a última gota: «percebi que não estava ali a fazer nada».
Pior seria impossível!
*
 
publicado por argon às 18:23
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ADENDA

A propósito de Santana, devemos dizer que ele nunca acabou nenhum mandato. Nem mesmo quando foi presidente do Sporting. Por isso, não há nenhuma razão que nos leve a dizer, se for eleito para Lisboa, que venha a acabar o mandato!

publicado por argon às 17:44
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A CIGARRA E A FORMIGA

Gostei mesmo de ler uma frase do actual presidente da Câmara de Lisboa, António Costa. Quando soube que iria ter como adversário para a próxima eleiçãio à Câmra de Lisboa o sete vidas Pedro Santana Lopes - depois de estar confirmado, porque, antes, eram só 'bocas', saiu-se com esta bombástica frase, a popósito dele e do seu adversário:

«É a cigarra e a formiga». Queria ele dizer, para todos,  que o Santana era a cigarra e ele, António Costa, a formiga.

Afinal, Costa disse, apenas, meia verdade porque, embora toda a gente ache - menos o partido a que Pedro pertence, que Santana Lopes é a cigarra, ele, Costa, acha que é a formiga. Por outras palavras´: ele trabalha e o Santana é só palavras, folclore, gagabolioces, espalhafato, publicidade. Aqui tem ele toda a razão: quem não se lembra de Lisboa cheia de cartazes ao tempo de Santana dono da Câmara de Lisboa, a anunciar obras que, muitas vezes, não se faziam? A meia verdade está no facto de que Costa não ser uma verdadeira formiga. Porque, segundo os seus detractores, ainda não fez nada em Lisboa, nem por Lisboa.

Eu tenho uma  animosidade de estimação contra Santana. Acho que foi a pior coisa que podia calhar ao PSD. Foi ele que o destruiu, o esfrangalhou. Sempre a desejar o poder, sem nunca ter avançado, no género «agarrem-me, senão eu mato-o!», eis que lhe veio a cair no colo, com o abandono do lugar da parte de Durão Barroso, tendo-se tornado primeiro ministro por uma patifaria  de Sampaio que dissolveu a Assembleia da República, tendo o PSD a maioria, caso único no mundo. Mas, ninguém se queixou! Como 1º M. foi um desastre. Com isso, fez um grande favor (gratuito) ao PS, cujas consequências estamos todos a pagar. Pois, meus senhores, o PSD, cuja direcção que está no poder o abjurava, o recebeu em seus braços! Este homem não vale nada porque é um homem fabricado pelas televisões!

Mas paremos de bater mais no ceguinho.

 

publicado por argon às 16:53
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