Meu querido Dr. Artur
Após ter estado presente naquela que o meu dilecto amigo caracterizou como uma sessão cultural, um Hino de Glória ao Humor e, acima de tudo, por ser como é! Genuino, inteligente e acutilante.
Depois, não podia deixar de lhe agradecer o facto de me ter permitido assistir à aludida Sessão.
Como, ainda, não poderia deixar de lhe agradecer, a si e à sua família,o agradável jantar que se seguiu.
Muito obrigada!
Cristina
......
... Já respondi à minha amiga Dr.ª Cristina pelo facto de, com a sua presença e a sua colaboração ter abrilhantado o evento culturaql de Hino ade Glória o Humor, mas também por se ter deslocado de propósito da cidade de Albufeura, capital do turismo, - 500 quilómetros, ida e volta.
Chegou, de regresso a sua casa,de Albufeira à 01 da manhã, num dia de trabalho, onde encontrou já os seus quatro meninos a dormir a sono solto, .
Obrigado, Cristina!
INTRÓITO:
Toda a minha produção literária, com data e prazos marcados, todos os meses, - agora, quinzenalmente, destes últimos três anos, tirante algumas peças inseridas neste meu blogue, está publicada num jornal do Alentejo chamado «NOTÍCIAS DE SOUSEL» , com sede nesta vila do mesmo nome.
Nunca gostei de fazer copilhagem e uma das minhas qualidades maiores e principais - perdoem-me a imodéstia, consiste em ser orginal, isto é, encarreirar por caminhos dos mais díspares géneros literários. Os meus textos são sempre diferentes.
Eis um exemplo de um texto inserido no penúltimo número do referido Jornal:
Ontem, recebi uma carta com data de 20.07.2009. É do meu ex-professor de Latim, Grego e Literatura Portuguesa do meu 7º ano no Colégio de Nun'Álvares, em Tomar, no tempo da outra senhora.
A carta, na parte que que há a destacar, diz o seguinte:
«Prezado Amigo Dr. Artur Neto Gonçalves
Porque estive ausente da minha residência habitual estes últimos dias - só ontem regressei, ao ler a correspondência acumulada, deparei com o seu estimado convite com o qual não só me congratulo, como agradeço veementemente.
Sabe que tenho por si uma admiração entusiástica porque considero-o um cirurgião das palavras, brinca com elas emprestando-lhe aquela dose de humor que apenas alguns raros e previlegiados desfrutam. Isto a começar pelo seu livro principal cujo título é um precioso achado: VILIRRI.
Por isso, na minha carreira de professor - foram 41 anos com quatro ou cinco faltas -, o Senhor está em destaque gravado a letras de ouro num sítio privilegiado da minha memória. Consigo estão ex-alunos que se destacaram e me fazem sentir orgulhoso»...
E prossegue citando alguns nomes sonantes da política, da advocacia, da medicina.
E termina assim:
«Por isso, resta-me mais uma vez agradecer-lhe o convite e desejar-lhe longos anos com essa óptima disposição maravilhosa (anote os dois adjectivos colocados com acinte) no estudo do engrandecimento da língua portuguesa».
Há poucos meses, tinha-me mandado outra, de que destaco a seguinte parte:
Prezado amigo Dr. Neto Gonçalves
Tenho recebido com enorme regularidade escritos produzidos pela sua inteligência brilhante em constante carburação. Pasmo e ponho-me a pensar com quão somos diferentes (...).
Continuo a admirá-lo e tanto, que mostro em comentários de espanto aos meus amigos as suas lucubrações mentais, que a todos espantam. Aquele texto TODO O MUNDO E NINGUÉM está feito com faíscas de génio. O Gil Vicente ficaria satisfeito se o lesse.... E estas últimas produções («Um duelo (des)educativo») e as «Pluralidades dos estilos na prática democrática» estão repletas de humorismo bem observado.
&
Em Portugal sugiu uma nova classe social
na Idade Média havia três classes sociais distintas: o clero, a nobreza e o povo.
Actualmente, há as seguintes:
1. classe média
2. Classe média baixa
3. Classe média alta
4. Classe alta
5. Classe dos suspeitos.
A 1. aproxima-se, a passos largos, sem se dar conta, da 2.
A 3. Diminui, com tendência a engrossar a 2.
A 4. vai aumentando progressivamente com os seus tentáculos avassaladores.
A 5. É a que mais tem aumentado em percentagem e em visibilidade aparente.
Na verdade, não há dia nenhum que não apareçam duas espécie de pessoas:
1. os mesmos suspeitos do costume;
2. os mesmos suspeitos do costuma com nova suspeita de supeita;
3. novos suspeitos.
Alguns destes, pela longa espera de desenvolvimentos, perdem-se no caminho e, às vezes, reaparecem quando forças ocultas resolvem fazê-los aparecer de novo, normalmente, por motivos políticos.
Outros caem no equecimento público e não voltam a aparecer.
Outos conseguem chegar à barra dos tribunais, depois de caminhadas longas e penosas.
e são arquivados por falta de provas.
Outros são julgados, mas apanham xix anos de prisão, sempre poucos, com pena suspensa, isto é, sem consequências de espécie alguma;
Outos acontece o mesmo e saem com uma coima ou miulta insignificante.
Toda a gente sabe que estou a aflar de corrupção de colarinhos brancos.
&
O PAÍS QUE TEMOS E NOS CAIU NA RIFA
Em Portugal há:
1. dinheiro a rodos do Estado para os ricos;
2. Justiça pronta e penosa para os pobres vs . justiça lenta e benigna para os colarinhos brancos;
3. Tratamento gratuito para os drogados vs tartamento taxado para os restantes;
4. Aborto grtuito para as abortadeiras vs pagamento para as parturientes normais;
5. Empregos chorudos para os ex-governantes vs salários baixos e em decréscimo para os outros assalariados;
6. Um 2º PRC - Processo de Roubos em Catadupa) BCP, BPN, BPP, ALP e por aí fora;
7. Autarcas que fazem fortuna em popuco tempo;
8. Patrões banqueros à solta;
9. Acusdos ou indiciados prsos aos lugares chorudos como uma lapa.
10. Vales de Azevedo a troçar da justiça;
11. Patrões da bola e Futebolistas aganhar milhões e com dúvidas se têm os impostos em dia.
12. Fundações alimentadas à custa dos nossos impostos e com isenção dos mesmos.
13. Seitas religiosas, género IURD, com lucros fabulosos, fazendo da religião um negócio da China, à custa da pobreza dos pobres desmiolados, com isenção de impostos.
7.
De vez em quandso, recebo em minha casa uma chamada de telefone de pessoas estranhas. Normalmente, é da parte de uma empresa que pretende impingir-nos um produto qualquer, ou sugere que mudemos de servidor ou de prestador de serviços. Antes de haver concorrência, isto é, quando havia o monopólio de comunicações centradas na PT ou nos telemóveis, idem aspas, era pior: tínhamos que pagar o que as empresas monopolistas decretavam. Era um roubalheira.
Mas hoje recebi um telefonema diferente. Era da BMW. Como, há dias, fiz uma reparação de rotina no meu BMW 520 D numa concessionária, a senhora fez-me um grande bateria de perguntas. Pediu-me que mostrasse o meu grau de satisfação/não satisfação do serviço realizado. Ia-me fazendo uma pergunta e no fim eu tinha que responder não satisfeito, pouco satisfeito, bastante satisfeito ou muito satisfeito.
Já tenho respondido, ao longo destes anos, a inquéritos do género. Normalmente respondo a dois inquéritos: a um da oficina onde foi feita a reparação/revisão do carro, outro da BMW. Mas a última pergunta nunca ma tinham posto nestes termos. Perguntava-me a senhora da BMW se eu me importava ou não que estes dados que lhe forneci fossem facultados à oficina. Eu respondi que sim, que não gosto de coisas anónimas.
Gosto deste género de controle. Por alguma razão a BMW dá cartas e é uma marca tão conceituada e tão cara.. Traz ali os seus concessionários ou agentes na lihha. Não tolera que aos clientes da marca não seja dispensado um tratamento VIP .E, na verdade, as minhas respostas foram conforme o aviamento e tratamento: excelente. Há um departamento só para atendimento dos clintes da BMW. Somos logo atendidos, sem demoras e com as maiores mesuras.
Bom era que tudo caminhasse assim, neste país do faz de conta, do deixa andar. Gostaria que tudo fosse levado mais a sério e segundo as regras do respeito e da urbanidade. Sem delongas, nem esperas escusadas que dão prejuízos de milhões.
Serve para dizer que gosto que se façam estes inquéritos. Só trazem bons resultados: para as oficinas, para a marca e para os clientes.
&
Não sei se já repararam, mas o comportamento externo de dois políticos da nossa praça, Sócrates e o seu ministro das Finanças, Teixeira dos Santos (e dos pecadores), diferem, um do outro, 180 graus.
Sócrates está, apresenta-se sempre a rir. O seu camarada está sempre sério. Não conheço uma só situação em que tenha visto o ministro da Finanças a rir ou, sequer, a esboçar um simples sorriso. Porque mexe em dinheiro de plástico? Eu também mexo, mas, talvez por eu mexer em pouco, ando, normalmente, alegre e bem disposto...
É maisi fácil, na minha opinião, explicar o riso de Sócrates do que a cara de pau do seu ministro, agora elevado á categoria de hiperministro, com a acumulação do cargo antes exercido pelo cornista Manuel Pinho, seu antecessor. Mais um burro! Lá diz o ditado: «quem toca muitos burros...»
Podemos dizer que para definir o riso socratístico, temos que nos valer das circunstâncias de tempo, espaço e pessoas em que se desenrolam as acções em que está presente. Mas podemos adiantar que a maior parte das vezes, sobretudo, se está a falar o Paulo Portas, o Louçã ou qualquer parlamentar do PSD no Parlamento, é um riso cínico, trocista. Se está num espaço aberto e rodeado de muita gente e se insere em qualquer evento de propaganda, é um riso triunfalista de primeiro-ministro, o senhor todo poderoso dos destinos da pátria.
Tem um sósia semelhante, seu encartado imitador, que pertence ao mesmo arco partidário, o da mãozinha: É o inefável António Costa que fugiu da companhia de Sócrates e se refugiou na Câmara Municipal de Lisboa, pensando que eram favas contadas. Creio que já tem saudades do cargo qua antes exercia no ministério de que era dono e senhor e que ninguém incomodava. Agora, que lhe chovem todos os dias raios e coriscos pela sua gestão (danosa, segundo a oposição). .. É um topa-tudo.. Muito pouco recatado, mas ambicioso ao extremo. Quis abichar, também, a cadeira da 'Quadratura do Círculo' em que pontuam o Lobo caviar, perdão, Xavier - o homem ubíquo, o tal que tem dezenas de empregos e mais este da Quadratura, e o Pacheco Pereira. Com um senão: está sempre de acordo com o chefe Sócrates, servindo como voz do dono, e com o seu partido. Eis aqui uma regra que não tem excepção. Compete com a única regra que não tem excepção, mesmo. Por outras palavras, para me compreenderem melhor:
Dizem que não há regra sem excepção.
Eu conheço uma: é esta que diz que não há regra sem excepção.
Voltando ao Costa: o Santana, que o trata pouco santamente, mas santanicamente, trata-lhe da saúde - o homem que ele mais teme. Veremos o resultado das eleiçãos.
Mas, para já, o Costa, em vez de mostrar a obra que (não) fez, anda por aí a denegrir o seu rival, é o que faz quem não tem projectos para apresentar, com medo que este lhe tire o tacho.
O Costa faz-me lembrar o Coelhone, o Jorge Coelho, o político mais sagaz que poisou o assento na política ministerial do reino socrático.
Lembram-se do caso da Ponte que caíu e matou dezens de pessoas? Ele era o ministro que tutelava nessa área.
Foram acusadas muitas pessoas. Mas houve uma, o maior reponsável, que nunca foi acusada de coisa nenhuma: Chama-se Jorge Coelho. Fugiu de ser ministro, logo que a notícia televisivamente veio a público. O mesmo já tinha feito Murteira Nabo. Lembtam-se? Pôs-se na alheta, logo quie soou que não tinha pago imposto por uma compra que fez no Alentejo. No fim, veio provar-se, como se calculva, que a acusação era infundada. Mas o Sócrates deu-lhe um dos melhores tachos, é o pontifice da PT, que se podem dar a um português, tacho que ainda mantém. Ou seja: também foi premiado com um emprego chorudo, para castigo da sua fuga.
Agora, Coelho foi recompensado pela empresa que ele sempre tutelou: é o 'dono' da Mota-Engil que continua, com a sua batuta, a ganhar todos os concursos ao Governo. O último foi o dos Contentores de Alcântara!. Para administrar no decurso dos próximos 27 anos (o homem não faz nada por menos!).
&
É já no próximo dia 21 de Julho que ocorrerá, no Museu Leal da Câmara, sito na Rinchoa, a dois passos da minha residência, um museu que é património da Câmara Municipal de Sintra e único no género, que se realza a sessão cultural que pretende assinalar os 25 anos - quase um quarto de vida, de ARGON de escrita argonística, publicada em vários jornais do país.
A entrada é franca e espero que nenhum dos presentes se arrependa de ter marcado a sua presença.
SÓ FARIAM FALTA OS PRESENTES SE, POR UMA QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA
IMPREVISTA, ESTIVESSEM AUSENTES (um verdade que Monsieur La Palisse gostaria de assinar).
Eu pretendi chapar no meu blogue o CONVITE e o ANÚNCIO da Câmara Municipal de Sintra a chamar para o evento e não fui capaz de o transplanar para espaço destinado a este blogue. Confesso aminha ignorância e peço desculpa.
É da autoria de uma ilustre (por quanto tempo?) senhora chamada Maria de Lourdes Rodrigues a maior dica da semana.. Afirmou, sem pestanejar, que os fracos resultados dos exames se devem à comunicação social cá do burgo.
Se pusessem a concurso estas 'boutades' de pessoas que falam quando deviam era estar caladas, eu acho que esta senhora já teria ganho muitas medalhas pódicas.
Este tema será a minha próxima crónida a publicar na imprensa deste mês e assinada por ARGON.
E não ponha mais nada na carta.
&
Tenho na minha quinta muitas figueiras. Qulquer dia vou chamar-lhe 'Quinta das Figueiras' Este ano os figos vão ser pelo preço da chuva, isto é, da uva mijona.
Leio num dos jornais de ontem:
Figo exige 438 mil euros à SLN (do gupo BNP) em tribunal.
Eu gostava de arranjar um emprego das patacas em que, para receber milhões, nem é preciso trabalhar. Basta emprestar a minha imagem para correr Ceca e Meca, isto é, as sete partidas do mundo. Isso vale muito dinheiro. Querem lá ver! Andam-se a passer com a minha imagem e não me querem pagar!
Repare-se nos grandes esbanjamenteos: «Por tres anos, Figo tem a receber 1,2 milhões de euros.
Belo negócio para um e bela ruina para o estouvado de um banco que assim deita porta fora tantos milhões!
Mas ai! Trata-se da cedência dos direitos de imagem.
Quando eu andei a esmolar pelos Bancos patrocínios com direito a mecenato para a elaboração de uma obra de grande valia cultural, cheguei uma vez a esta situação: A Administração tinha uma verba para atribuir para este fim ou... para dar ao Figo. Pôs as duas hipóteses na balança e... o patrocínio foi para o FIGO!
E, agora, etamos todos a pagar estes desmandos e outros piores. E a verdade é que nenhum dos responsáveios foi, ainda, incomodado pela senhora justiça!
Eu não me importava de ter uma figueira que me desse um figo como este.
Mas ... um senhor chamado Cristiano... upa! upa!
&
. BODAS DE OURO MATRIMONIAI...
. A GUERRA MODERNA POR OUTR...
. UM CONTRASTE CIONTRASTANT...
. AS CINQUENTA MEDIDAS - UM...
. BODAS DE OURO MATRIMONIAI...
. A GUERRA MODERNA POR OUTR...
. UM CONTRASTE CIONTRASTANT...
. AS CINQUENTA MEDIDAS - UM...