Saramago escreveu CAIM, pontuado na testa.
Hoje venho dar a minha achega sobre o autor e esta obra.
O texto é o seguinte:
Sobre Saramago e o seu livro CAIM (pontuado na testa) só tenho a dizer o seguinte:
Se fosse eu a escrever um livro tal qual como aquele, estou certo que não haveria editor que estivesse disposto a editá-lo. O conselho de leitura talvez nem passasse das primeiras duas ou três páginas, ou, talvez, nem se daria ao trabalho de o começar a ler, seguindo-se a devolução ao autor.
E não apareceria nenhum editor porque o livro não teria valor comercial. Por outras palavras: não se venderia. E a razão é porque é um livro iconoclasta que ataca não só o livro sagrado mais traduzido, estudado e comentado e lido do mundo, como usa uma linguagem de carroceiro. Contra algum homem? Não: contra Deus em quem jura não acreditar que existe. Ora, se não existe, porque o ofende de maneira tão rasteira e ignóbil?
A editora do livro fez, segundo apregoou, uma tiragem de 50 mil exemplares. Fora, digo eu, as capas que se sucederão a anunciar mais edições e mais milhares de exemplares. Tudo não passa de um jogo comercial para ganhar dinheiro.
Saramago escreve: «lê a bíblia e perde a fé». Trata-se de uma afirmação parva. Ele sabe que não é verdade esta afirmação porque ele leu a Bíblia, talvez uma ínfima parte, e não perdeu a fé. Porque a não tem e, se a tivesse, não escreveria este livro.
Tenho lido tudo o que apareceu na comunicação social sobre este tema. E ainda não encontrei ninguém que elogiasse este livro. Ele não precisava de escrever este livro. Os que escreveu já chegam para lhe dar fama e dinheiro. Teria escrito este livro para descarregar o seu ódio contra Deus, a Igreja e o livro sagrado. Pensando, talvez, que ele tem a força, o génio, para acabar com a fé dos crentes. Pura ilusão!
E o homem não se farta de dar entrevistas. Hoje, vem uma no Diário de Notícias que, na 1º página, ao alto esquerdo, titula: «Bento XVI parece-me um hipócrita», diz na entrevista que, neste momento, ainda não li.
a Revista ÍPSILOn do Público, talvez o destacável cultural mais bem conseguido, atribui a CAIM a nota de duas estrelas num pequeno universo de cinco. Quer dizer: dá-lhe nota negativa. E o Miguel Sousa Tavares também lhe não gaba as qualidades que serão muito poucas ou nenhuma.
Este homem quanto mais fala e escreve, mais dislates diz. Está naquela fase - na fase de fechar a loja se quer que a gente ainda tenha alguma consideração por ele. O homem está choné de todo. São horas de fechar a loja definitivamente e deixar de largar mais bocas sarama(r)gas.
Para concluir, só mais uma observação:
Tem-se invocado a liberdade de expressão para defender as asneiras de Saramago. Houve um deputado da CE, nosso comptariota, que disse que ele devia mudar de nacionalidade. Pois, meus senhores, a liberdade de pensamento e expressão que serve para desculpar a prosa indecente de Saramago, não serve para defender o dito do nosso compatriota. Cairam-lhe todos os demónios em cima! E fez uma só afirmação e menos grave do que os chorrilhos ofensivos deste -mago das tretas.
E Sousa Tavares também foi na corrente contra o deputado. O que não abona nada em favor da sua teoria da liberdade de expressão que deve ser só para alguns. ele inclusive.
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iSALTINO LÁ VAI, VAI FORMOSO E SEGURO. vAI GANHAR, MAIS UMA VEZ, A cÂMARA DE oEIRAS. aSSIM O QUER O gOVERNO QUE TEMOS, ASSIM QUER A aSSEMBLEIA DA rEPÚBLICA QUE FAZ AS LEIS. e VAI JUNTAR-SEÀ fELGUEIRAS, AO VALENTIM E AO DO mARCO DE cANEVEZES. e VIVA A DEMOCRACIA!
iSALTINO NÃO TEM CULPA DE SER BOM E MELHO DO QUE OS SEUS ADVERSÁRIOS.
a CONDENAÇÃO JUDICIAL DE iSALTINO A SETE ANOS DE PRISÃO EFECTIVA E A PERDA DE MANDATO AUTÁRQUICO DEU ORIGEM A UM INSÓLITO: O DO INCUMPRIMENTO DA PENA.o ACUSADO, IMPANTE, MANIFESTOU A VONTADE DE NÃO CUMPRIR A PENA E FAZ TROÇA DA JUSTIÇA QUE SE MANTÉM MUDA E QUEDA. eLE CONTINUA NA CAMPANHA ELEITORAL E VAI GANHAR POR UMA MARGEM MUITO FOLGADA. é O QUE VAI ACONTECER NESTE PAÍS SEM LEI, NEM ROQUE!
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Agora, as circunstâncias mudaram. A crise é quem mais ordena. Em tempo de vacas magras, a cantiga, agora, é outra. Os irlandeses disseram um SIM folgado ao Tratado de Lisboa. Sempre preferem estar debaixo da protecção da CE e não quiseram estragar, ainda mais, a festa.
Todos os partidos representados em Estrasburgo rejubilaram. mas, para estragar a festa e para mostrarem quem são, os comunistas cá da casa, - o único país civilizado que ainda tem um partido que defende o cominismo que já acabou, criticou a voração irlandesa. O PCP, pela voz rouquenha e sardenta de Ilda Figueiredio, representante no Parlamento Europeu, desafinou ao afirmar que os irlandeses foram pressionados a votar SIM. Quer dizer, o PCP passou um atestado de menoridade intelectual aos islandeses.
Eu se fosse que mandasse, despedia, por justa causa, quem não fosse a meu favor nas defesa dos meus interesses e dos países da CE. O PCP diz mal do patrão que lhe dá o pão. A CE não devia consentir quem se opõe sempre e sistematicamente a todas as acções programáticas da CE e ao espírito que preside à defesa dos interesses de todos os países. É uma vergonha, esse PCP! Não concorda, mas usufrui de todas as regalias da CE!
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