Temos visto e ouvido o Sócrates, bem como o seu ministro das Finanças. Quem não nos conheça, nem conheça o país que temos, julgará que este país é um país rico, sem dificuldades económicas.
Efectivamente, só ouvimos o 1º ministro a cagar milhões. Até parecem coelhos a tirar da cartola!
A pergunta é esta:
Onde vai ele buscar todos estes milhões com que diz vai fazer isto e aquilo? Onde vai ele buscar os 45 mil milhões para dar cobertura às obras faraónicas que diz que vai executar?
Eu não sei, mas se alguém souber, diga-me e diga aos portugueses.
Temos visto que, para os ricos: bancos, grandes empresas e empresas do Estado, algumas a dar prejuízo como a RTP, há milhões para distribuir. Só não há para os pobres e para os reformados que vão levar este ano com metade de um oito.
Tenho ouvido dizer a quem sabe que as obras faraónicas serão pagas pelos nossos netos e bisnetos, sem culpa e sem proveito nenhum.
O que dirá história daqui a duas gerações sobre o Sócrates' Com certeza, não vão dizer bem dele. mas já cá não estará para ajustarem contas com ele.
*
A PROPÓSITO DE BELMIRO DE AZEVEDO
É um grande senhor e um homem rico ( não no género do Loureiro 'banqueiro' que se gaba que é um homem rico ( não é, está, ficou!, sabemos como) que emprega muitos milhares de portugueses, embora lhes pague pouco (refiro-me ás caixas dos super e hipermercados).
Há dias disse que Cavaco é um ditador e sobre o Manuel Alegre disse-lhe que tivesse juízo.
Não venho aqui criticá-lo. Mas ele, no fim, disse uma coisa que muita gente ficou a matutar:
«Eu mudo de carro de 14 em 14 anos».
Sobre isto, ouça a seguinte anedota:
Uma lebre encontra uma leoa e diz-lhe:
- Faço todos os anos muitos filhos e tu só fazes um.
- É verdade, responde a leoa. Eu não faço senão um filho:
MAS É UM LEÃO!
disse-lhe a leoa em voz firme, forte e temerosa!
*
Este meu artigo vem a propósito de uma notícia veiculada pelo 'Diário de Notícias' de hoje sobre Dias Loureiro e da sua loureiral figura de banqueiro. Diz o leitor .
Depois de estranhar que Dias Loureiro, além de fazer a sua vida normal (como se nada tivesse acontecido, digo eu), tenha declarado publicamente que é rico.
Prossegue, dizendo:
Ainda bem que nos tempos difíceis que atravessamos haja alguém que, com a sua inteligência, qualidades de trabalho e sagacidade consegue enriquecer em pouco tempo.
E termina a dizer que isso é para compensar aqueles que, trabalhando honestamente uma vida inteira, não passam da cepa torta.
É claro que o que ele diz não é um elogio a Dias Loureiro, mas fala através da ironia, querendo dizer precisamente o contrário.
Mas eu gostaria que o leitor não tivesse usado a ironia. Seria mais assertivo e teria sido melhor compreendido.
É que Dias Loureiro não foi com a sua inteligência, nem com as suas qualidades de trabalho e muito menos de sagacidade que enriqueceu. Enriqueceu porque, em peimeiro lugar, o colocaram numa função em que pudesse ganhar muito dinheiro, mesmo se nada fizesse, e não estando preparado para o cargo. Teve um padrinho ou cunha que o colocou num banco que, por azar, não para ele, mas para os accionistas e depositantes, levou à falência. Aliás, a imprensa fala de negócios ruinosos de centenas de milhões a que a sua inteligência e sagacidade conduziram.
Segundo o leitor, Loureiro teria afirmado que é rico. Ele não é rico, ele está rico, toda a gente sabe donde lhe veio a riqueza que conseguiu ou outros conseguiram por ele, nos momentos do saque e nos ordenados obscenos, em muito pouco tempo. confirmando o ditado que diz que 'ninguém enriquece a trabalhar'.
Em terceiro lugar, é verdade que ele, Loureiro, leva uma vida normal. Porque vive neste país do faz-de-conta. Se vivesse na América não diria isso e já teria sido julgado e preso,ou preso e julgado e preso. Preso não saberíamos porquê, porque ele tem dito sempre que está inocente. E como 'é rico', não tem direito a ir de cana. seria, até, um escãndalo.Ele e todos os da sua igualha aboletaram-se num «fartar vilanagem« e toda a gente os conhece e lhes sabe os nomes.
Vejam o Madoff na América que fez uma fraude de 50 mil milhões de dólares. confessou o crime e, apenas num ano, foi julgado e preso. apanhou 150 anos de cadeia e foram-lhes confiscados os bens.
Aqui os nossos 'banqueiros' andam a pavonear-se e a dizer que são ricos. e, sem vergonmha, vão ás televisões a largar bocas.
Aliás, o Rendeiro do BANCO POPULAR PORTUGFUÊS, que tem os credores todos à perna, diz que vai voltar aos negócios.
Se quisermos um país melhor, que funcione, teremos que emigrar.
*
O sr. Louçã é um demagogo. Porqueê? porque diz as coisas que o povo gosta de ouvir. É muito fácil dizer isto e aquilo: por exeplo, que o governo deve diminuir o emprego, os ricos devem pagar mais-valias, a justiça devia funcionar bem, ser rápida, atempada e julgar, os ricos deviam pagar a crise; o Estado devia acabar com os pobres deste país que já somam dois milhões; e outras enormidade como estas. Toda a gente sabe que gostaria que tudo isto fosse possível. Mas Louçã só larga bocas. Porque não está no arco do poder. Coisa que ele abomina porque se viesse a ser poder, e defendesse as suas teorias, num mês destruiria o país. Mas ele quer continuar a largar bocas. É muito facil dizer que o governo devia acabar com o desempre. Diga lá o sr. Louçã, como se faz, para Sóctares fazer e todo o país aplaudir. Mas ele nunca apresenta soluções e as que apresenta são enexequíveis. Reparem que ele atira com números como quem respira, números que o cidadão comum não tem possibilidade de conferir e saber da sua exactidão.
Mas, agora, com Alegre a fazer-lhe companhia, Cavaco que se prepare. Eu, se fosse a Cavaco, não me candatava. Para ser presidente de quê? De uma espécie de país,sem poder nenhum e só para receber ataques soezes do Louçã e do Alegre? Sim, porque Louçã não tem respeito por ninguém, enxovalha tudo e todos.
A verdade, porém, é que o PSD é uma manta de retalhos, sem coesão, sem emenda, nem vergonha. Cada um puxa para seu lado, para mal dos portuguses que não vêm alternativa a Sóctrates, o mandão e aquele que há-se ficar na história como o endividador do país, das gerações presentes e das futuras.
Então, na Educação, conseguiu, com a Maria de Lourdes, dar cabo das Escolas e tirar todo o prestígio e autoridadae aos professores. Felizmente, já emendou um pouco a mão com a nova ministra. Quatro anos perdidos, deitados para o caixote do lixo. Coisa que nenhum país da Europa, rico, seria capazes de fazer!
Mas é o governo e os políticos que temos, que de política não percebem nada, pelo que já demontraram e continuarão a demosnstrar e a defender os seus interesses, em vez de defnderem os do país.
*
Uma das maiores glórias do 25 de Abril, de que os revolucionários se vangloriavam, era terem conseguido o êxito político em toda a linha que traduziam pelas seguintes palavras, todas começadas pela letra D:
DESCOLONIZAÇÃO
DEMOCRACIA
DESENVOLVIMENTO
Entretanto, com o correr do tempo, as coisas deixaram de ser tão cor de rosa e, pouco tempo depois, apenas restou a DEMOCRACIA. Mesmo esta, tem sofrido tratos de polé e é um arremedo de uma verdadeira democracia.
Quanto à descolonização, já correram rios de tinta, E eles, revolucionários e aproveitadores, é o que se sabe. «Angola é nossa», de Salazar passou a «Angola é dele», do Estado Angolano que acaba de nacionalizar todas as terras, não sobrando nada para os angolanos que ficaram pior do que estavam. Só uma minoria da elite do partido ficou com a parte de leão.
Dantes, combatíamos naquilo que era nosso, para defendermos o que era nosso ou poderia vir a ser, também, nosso; antes, fazíamos a nossa guerra; agora, temos que fazemos a guerra dos outros. O regime de Angola, em 1976, correu com todos os brancos portugueses daquela terra onde estivemos 500 anos. E o regime post-25 fugiu de lá e não quis, ou fez por não poder, sequer, trazer de lá nada, tal como de lá vieram todos os portugueses.
Quanto ao desenvolvimento, trata-se de um desenvolvimento que nem merece o nome, é um desenvolviomento ao contrário, desde há muitos anos, mercê das políticas e dos políticos que nos ciouberam em sorte
e que de política pouco sabem, se definirmos política como a arte de governar o povo; em vez do povo, para o povo, porque eles só sabem governar-se a si mesmos e aos amigos e compinchas que estão a sacar chorudos e abscenos ordenados e reformas douradas, em oposição aos dois milhões de pobres.
Agora, já nem a Espanha nos quer!
Pois, agora, há a acrescentar a estes três DÊS que se resumem a um, mais dois: chamam-se
DÍVIDA
E
DÉFICE
Pois após a crise internacional e nacional, temos que admitir que foram acrescentados mais estes dois DÊS ou,se quiserem, um duplo D.
Abro o manuel de sobrevivência e leio:
Défice atinge 38,6 milhões de euros por dia. Por dia, meus senhores!
Já viram alguma vez o «senhor presidente relativo do conselho» como irinicamente lhe cahama António Ribeiro Ferreira, jornalista do C. M, a afligir-se com isso, ou a falar alguma vez nisso? Não, senhores: pelo contrário: só caga millhões! que dia que distribui para este e aquele, para isto e para aquilo. mas onde vei ele desencantar tantos milhões? Eis o mistério mais impenetrável que a oposição derspreza e ignora.
O saldo das contas públicas negativo cifra-se em mais de 14 milmilhões de euros.O que equivale a um défice de 9%.
*
:
Angola acaba de aprovar por uma maioria mais quwe absoluta a nova Constituição.
Venho ao assunto apenas para dar conta de duas normas constiucionais que marcarão o rumo de Angola socialista do futuro:
1. José Eduardo dos Santos, há 30 anos no poder, fica sagrado como presdente vitalício, sem necessidade de eleição - haverá elições para a chefia do estado, ma votadas, apenas, por uma classe de consagrados eleitos por ele.
2. A Constituição regista que todas as terras de Angola são, a partir de agora, pertença do Estado angolano.
CHAVEZ
Este Chavez é uma anedota cada vez mais caricata:
Se não sabiam, ficam a saber que o terramoto do Haiti foi provocado pela América do Norte.
Portanto, a partir de agora, muito juizinho. Ai daqueles que hostilizarem os Estados Unidos: podem levar com um terramoto m cma. É um aviso para o Bloco de Esquerda e para o PCP. Toca a fazer as pazes com quem nunca vos defendeu e vos hostiliza - A América, donde vêm, segundo eles, todos os males do mundo.
Portanto, senhor Louçã, deixe de ter computadores e tantas outras excrescencia banais das novas tecnologias. Porque têm a marca dos americanos.
*
Faz hoje quatro anos que Cavaco Silva foi eleito Presidente da República portuguesa. Por tal motivo, lembrei-me de dar a conhecer aos meus potenciais leitores o texto integral que, na altura do fim da campanha, escrevi, mas não cheguei a publicar. Será, porventura, um texto oportunio, agora que Manuel Alegre, a um ano de distância, encetou a maratona. Esperemos que não chegue esfalfado à meta de chegada e tenha tantas forças como agora parece ter na marca de patida, sem competidores, ainda.
No entanto eu aconselharia Alegre a esperar pelo seu adversário, porque dois porquinhos comem melhor do que um só.
O texto é o seguinte:
Estas eleições presidenciais, como nenhumas outras, merecem ser objecto de reflexão para o cidadão comum, para políticos e jornalistas e objecto de estudo nas nossas universidades. Pelo modo como decorrem e pelos ensinamentos a tirar. Tem várias originalidades. Os candidatos dividem-se em dois grupos: a esquerda e a direita. No primeiro, quatro candidatos, os quatro cavaleiros do apocalipse, um a dizer mata, outro esfola, contra o candidato chamado Cavaco Silva. Soares, armado em «pai da pátria», afirmou que se candidatava só para evitar que Cavaco saísse avenidamente vencedor. Os quatro têm, apenas, uma coisa em comum, que os desune: todos (des)afinam pelo mesmo diapasão: são todos contra. Contra Cavaco Silva. É a característica mais definidora. Mário Soares entrou a partir a loiça toda, como um elefante numa loja de porcelana. No (de)bate contra Cavaco atirou a matar, dispara(ta)ndo em todas as direcções. Excedeu-se. Todos concordam, só ele não. Disse-lhe das boas. Sem provas. Disse, depois, que não foi agressivo. Disse que foi contundente, mas não agressivo. Ignora que contundente tem uma carga negativa mais forte (latim: contundere - esmagar, esmigalhar, moer) do que agressivo. Ele pensava que era tiro e queda, que eram favas contadas. Afinal, saiu-lhe o tiro pela culatra e não se farta de dar tiros no pé. Mas Cavaco tem provado ser um osso duro de roer. Todos os quatro se têm comportado como um jogador de futebol que, em vez de dar chutos na bola, passa o jogo todo a dar caneladas nos adversários. Para ver se o põe fora das quatro linhas. Mário Soares, bem como os restantes, movem-se, no campo da luta política, naquela zona de sombra entre o adversário e o inimigo. A abater por qualquer preço. Mesmo à custa de o caricaturarem. Com soberba grosseria. Ou de fazerem dele um papão. Sem atenderem a meios. Mário Soares, por duas vezes teve momentos de lucidez, ao afirmar que não voltava a criticar Cavaco. Mas foi sol de pouca dura. Não tendo assunto, voltou sempre à carga, até ao fim. Sem emenda. Os argumentos: primeiro, criticavam-no porque não falava. E foi enquanto não falava e ainda nem sequer se tinha candidatado que, na primeira sondagem, ganhou aos já quatro candidatos em prova, o não-candidato chamado Cavaco Silva, com a percentagem mais elevada. Cavaco apresentou-se como candidato a pedido insistente não só dos eleitores da direita, mas também dos quatro e franjas de seus apoiantes. Uma vez candidato, os seus quatro adversários já tinham um bombo da festa para (a)baterem. Depois, passou a ser criticado por falar. Preso por ter cão, preso por não ter. O único propósito dos seus adversários: descobrir gaffes no seu discurso, para as denunciar e o acusar de ser um perigo para a democracia. A revolução dos três Dês falhou no 3º - o Desenvolvimento. Cavaco insiste nas dificuldades do país e oferece-se para o ajudar a sair da crise. Este candidato, por vezes, faz um jogo de oposição entre o desafogo económico de Espanha e a recessão de Portugal. E pergunta porquê. A resposta é simples: afinal, a Espanha foi o melhor beneficiário (estrangeiro) do 25 de Abril - aprendeu muito connosco. Soube evitar o que não devia fazer, pondo os olhos no que aqui se fez, fazendo as coisas que aqui deram para o torto, ao contrário. Dirão: mas a Espanha não teve a ditadura, uma guerra colonial, nem a descolonização. Engano: teve a ditadura de Franco, teve a guerra civil (um milhão de mortos) e tem a ETA que, sem desarmar, lhe tem dado molho pela barba. Depois da guerra, ficou na miséria total. Num clima de ódio visceral do após-guerra, os espanhóis tiveram que se reconciliar com eles próprios. E souberam sair por cima.
Mas acontece que há uma diferença entre o discurso dos quatro e o de Cavaco: eles sentem que não têm nada a perder. Podem dizer - e dizem! os maiores dislates sobre tudo e sobre coisa nenhuma. Afirmam sem vergonha nem rebuço que a vitória de Cavaco é uma «distorção do processo democrático» e vai provocar a queda do governo. Se fora Cavaco a dizer o mesmo contra um candidato do lado oposto, caía o Carmo e a Trindade. Acontece que, aparentemente, ninguém os censura, por isso. E a razão é esta: porque sabem que não ganharão e não precisam de ter postura de Estado. Os dislates dos quatro não terão consequências. Ninguém lhes pedirá contas, o que dizem não é levado a sério. Por isso, Cavaco mede bem as palavras e não se excede, nem comete gaffes. Sabe que o inimigo, não tendo programa, nem futuro, espreita. O cidadão comum, no qual me incluo, pensa que Cavaco devia responder na mesma moeda aos adversários. Mas, pensando bem, ele está no bom caminho: porque quer marcar a diferença, não quer atacá-los, nem os tem atacado («tenho que me conter»), quer dar e tem dado um carácter de seriedade e honestidade à campanha, embora ele saiba que o seu adversário principal tem telhados de vidro. Bastava lembrar como Soares infernizou Cavaco no seu segundo mandato, fez-lhe a vida negra, também com as presidências a que eufemisticamente chamou «abertas», - só visitava os podres do país, para atirar com a lama à cara de Cavaco. Pior só Paulo Portas em O Independente. Fez dele bode expiatório, como se ele fora o culpado de todos os males. Ele, Soares, faz por esquecer, por uma questão de conveniência política. Cavaco podia ter-lhe respondido à letra. Mas não o fez para evitar descer ao nível dos seus adversários. Como os argumentos utilizados mantêm Cavaco à frente, lançam mão de uma campanha contra as sondagens e contra os jornalistas, os maus da fita, neste jogo sujo de acusações gratuitas e de intrigas. Mas pela boca morre o peixe. Por todas as razões invocadas, só há um candidato que dá garantias de seriedade e de sucesso: chama-se Aníbal Cavaco Silva e é a única esperança para os portugueses.
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