Segunda-feira, 23 de Agosto de 2010

A PESADA HERANÇA

É o seguinte o texto que, hoje mesmo, enviei para o Diário de Notícias. Sónão sei se será publicado. Amanhã digo.

Um abraço:

hOJE É JÁ HOJE E POR ISSO, ESTOU EM CONDIÇÕES DE DIZER QUE O D.N. PUBLICOU O MEU TEXTO SÓ QUE O TRUNCOU E LHE OMITIU PARTE IMPORANTE.

NA VERDADE SÓ PUBLICOU A PARTE QUE EU ASSINALO A BOLD.

Já enviei uma carta ao director do D.N. por este assassinato. Eu preferia que não tivesem publicado. Já tem acontecido que, quando eles não me publicam um texto, eu o envio para a Público e eles publicam na totalidade. nunca me suprimiram nenhuma parte de texto.

 

 A PESADA HERANÇA

 

Tenho lido muito, tenho assistido a muitos debates, tenho visto os chefes dos partidos falarem sobre a situação do país. Tem-se falado da crise na Justiça, da crise na Educação, do agravamento do desemprego, da falta de crescimento da economia, do endividamento das famílias, do aumento do número de ricos, dos fogos, do aumento da carga fiscal e da engorda cada vez mais acentuada do Estado. Mas parece que anda toda a gente muito distraída a discutir estes problemas que nos afligem – e de que maneira, mas há um problema mais grave do que todos estes que, uma vez resolvido, seria mais fácil resolver os restantes, problema que só será motivo de debate quando chegar a hora de tocar a rebate e quando deixar de ‘correr o leite e o mel’ que vem da CE, ou quando os nossos credores externos, deixarem de nos emprestar dinheiro.

Refiro-me à nossa dívida externa que é a maior ameaça ao Estado Social de que o partido socialista nem quer ouvir falar, da qual pagamos juros de milhões, por não podermos diminuir e menos saldar a dívida, na totalidade.

Nunca ouvi o primeiro-ministro que vive num mundo etéreo, daí o seu eterno sorriso escancarado, nem os outros partidos, preocupados com este assunto, que seria motivo para obrigarem o governo a reduzir o nosso endividamento externo. Em vez disso, entretêm-se em guerras do alecrim e da manjerona, a discutir o sexo dos anjos, ou a guerrearem-se com acusações recíprocas, em vez de unirem forças para resolverem os problemas concretos que afligem os portugueses que estão cada vez mais empobrecidos.

A verdade é que estamos a viver à custa do dinheiro alheio e a importar mais do que exportamos.  

Assim sendo, as más políticas económicas vão transmitir à gerações vindouras a pesada herança das dívidas que esta geração não será capaz de saldar, mas que, nem por isso, deixa de fazer, fazendo com que elas venham a ficar mais pobres do que nós.

publicado por argon às 16:32
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Sexta-feira, 20 de Agosto de 2010

LEITORES REVOLTADOS

Leitores do Correio da manhã revoltados porque o C.m. só noticiou dez mortes e uma aflição na edição de ontem.

Quem escreve isto é o jornal I na sua edição de 13.08.2010.

 

Mas eu ainda estou mais revoltado porque consegui encontrar um jornal que não falava de Ronaldo.

 

Como sabem, jornal que se preze tem de falar de Ronaldo todos os dias e, de preferência, sobre as suas extravagâncias amorosas e devaneios sentimentais. Só ainda não conseguiram falar sobre quem é o pai, perdão, quem é a mãe da criança. Que, coitada. é filha, continua a ser filha de mãe incógnita.

 

Devemos acrescentar que não tardará muito que não haja notícias sobre ele porque José Mourinho se encarregará de lhe dar trabalho que bonde durante todos os dias e de o integrar no grupo ou equipa a que terá que pertencer, sem distinções.

*

publicado por argon às 22:38
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Quarta-feira, 18 de Agosto de 2010

UM 'SMS' IMPUBLICÁVEL

Texto que nadei há dias para o Diário de Notícias, em SmS, mas não publicou:

 

A dança dos preços do gasóleo nas bombas da GALP:

 

199...99...99...99...99. 89...99...99...99...99...99...89....99... 99...99...99.99.99...

 

e EU PUS-ME A FILOSOFAR SOBRE OS MOTIVOS QUE ESTRIAM POR DETRÁS DA NÃO PUBLICAÇÃO:

 

1 TALVEZ O JORNALISTA NÃO TIVESSE ENTENDIDO A MENSAGEM;

 

2. TALVEZ ELE ACHASSE QUE ESTA NÃO É LINGUAGEM QUE SE ACEITE NUM JORNAL DE REFERÊNCIA COMO É O D.N.

 

3. TALVEZ PENSASSE QUE OS LEITORES NÃO COMPREENDERIAM A MENSAGEM;

 

4. TALVEZ ACHASSE QUE EU ESTARIA A GOZAR COM COISAS SÉRIAS;

 

5. TAVEZ PENSASSE QUE ESTE TEXTO, POR SER UM TEXTO ATREVIDO EM LINGUAGEM CIFRADA, NÃO SERIA APRECIADO PELOS LEITORES.

publicado por argon às 19:30
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Sábado, 14 de Agosto de 2010

O EXAME DO MARÍTIMO

   

Eis uma ilustração das várias que tenho en que encomendei a um artisrta de gabarito que, por felicidade minha, consegui encontrar. Sobre elas tenho os direitos de autor. É com prazer que antecipo uma das várias que farão parte do meu próximo livro.

O texto será o seguinte:

 

O EXAME DO MARÍTIMO

 

O marítimo a fazer exame para obter a carta de mestre é interrogado pelo capitão do porto.

- O senhor está fundeado, em dia de muito vento, o vento aumenta. O que é que faz?

- Mê quemandante, ê cá largue más cebe.

- Mas suponha que o vento aumenta mais ainda.

- Pôs ê cá largue más cabe ainda.

- Mas o senhor ainda tem mais cabo para largar?

- Saiba o mê quemandante que enquante o mê quemandante tever bento p´ra mandar, ê cá tenhe cabe p'ra largar!...

publicado por argon às 13:56
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PARA ALÉM DAS APARÊNCIAS

O TEXTO SEGUINTE FOI PUBLICADO HOJE PELO JORNAL 'pÚBLICO'.

 

 

Face ao resultado medíocre da nossa selecção na África do Sul, está na cara que Madaíl, vendo reflectir-se nele a vergonha nacional, queria demitir o seleccionador nacional Carlos Queiroz, já que não se demitiu por sua livre vontade. Então, tinha várias hipóteses: demiti-lo, pura e simplesmente, como aconteceu a outros treinadores estrangeiros; ou responsabilizá-lo criminalmente por uma ‘ofensa’, agora ressuscitada. Ele desejaria poder optar pela primeira hipótese. Só que estava manietado por um contrato ruinoso e milionário que o obrigava a uma indemnização de alguns milhões. Por isso, optou por acusá-lo de uma ofensa que teria cometido na Covilhã.

Estamos a falar de futebol, de uma matéria onde as virtudes deixam, por vezes, muito a desejar e as ofensas são normais. E onde as acusações de corrupção, bem mais graves, veja-se o caso do ‘Apito Dourado’ - todos os acusados foram ilibados, dão no que se sabe. Sabemos, também, que os castigos em futebol costumam ser muito brandos e, muitas vezes, são minorados, depois de recorrências processuais.

Resumindo: quer-se castigar o professor E tudo, meus senhores, porque a nossa selecção veio tão cedo para casa, derrotada. E chegou-se a este resultado: depois da mania da grandeza de um contrato obsceno, quer-se punir o seleccionador, não por ter tido uma fraca prestação, mas porque na Covillhã... etc e tal.

Afinal, quem é que fica mal na fotografia?

Pressinto que Madaíl vai perder o jogo.  

publicado por argon às 12:35
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Quarta-feira, 11 de Agosto de 2010

AS DUAS VACAS LEITEIRAS

 

 

Todos os dias a comunicação social nos dá conta da sinistralidade nas nossas estradas. E, a caça à multa é uma constante contra os infractores. Diz o governo que as multas são um factor dissuasor. Nada mais falso. Se assim fora, como as coimas são cada vez mais pesadas, devia haver cada vez menos sinistralidade.

A verdade é que o Estado o que quer é encher os cofres e não quer saber de prevenir a sinistralidade. Ele tem um orçamento previsível de milhões de euros e os agentes do trânsito têm que ‘estradear’ receitas para satisfazer as previsões orçamentais nesta matéria. O Estado não quer saber da protecção ou defesa da vida dos condutores. Se assim fora, sem acidentes graves, por excesso de velocidade, não haveria radares nas ruas e algumas estradas de acesso a Lisboa. Esta é a primeira vaca leiteira.

A segunda prende-se com os fumadores. O Estado carrega nos impostos e aumenta-lhes vingativamente os preços, restringe-lhes a liberdade e trata -os como não trata os drogados, que passaram de criminosos a coitadinhos com direito a serem tratados de borla. Aos fumadores trata como criminosos e, se quiserem tratar-se, têm de pagar as despesas do seu bolso.

Lembremos, porém que, se o Estado quisesse acabar ou reduzir o número de fumadores, não seria como faz, mas mandaria fechar a fábrica de tabaco de que é dono e senhor, em regime de monopólio. Mas, lá está: é daí que provém uma fatia muito elevada de receita fiscal.

 

publicado por argon às 22:55
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Terça-feira, 10 de Agosto de 2010

CRITÉRIOS JORNALÍSTICOS

No meu blogue anterior trasncrevi um artigo que enviei para o 'Público' e este não o publicou. Já não é a primeira vez que tal sucede, em casos semelhantes, eu enviar para o 'Diário de Notícias' o artigo recusado ou não publçicado pelo outro.

Desta vez aconteceu o mesmo: o 'Público não pubricou a crónica «JUNTAI AS PEÇAS DO PUZZLE» e, tendo-o enviado para o D. N. ontem, este publicou-o em lugar de destaque com foto ao meio e a cores.

Vá lá a gente descortinar os critérios jornalísticos. Apetece-me citar aqui aquela frase célebre de Pascal «O coração tem razões que a razão não compreende», parafraseando: o jornalismoo tem razões que a razão não compreende.

Ainda bem que há mais do que um Jornal no nosso país. Senão...

Acontece que, às vezes, até deito a moeda ao ar para ver se acerto no jornal a remeter, que irá publicar o meu texto.

Devo acrescentar que é raro eu mandar um artigo para qualquer destes jornais e eles recusarem a publicação, mas eles é que sabem. E nós, escrivinhadores, como é o meu caso, devemos aceitar os seus critérios.

Também já aconteceu eu mandar um artigo para um destes dois jornais, eles não publicarem, e publicarem dias depois. Um, uma ocasião, chegou a demorar oito dias.

 

publicado por argon às 10:03
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Domingo, 8 de Agosto de 2010

JUNTAI AS PEÇAS DO PUZZLE

ESTE TEXTO MANDEI EU AO 'PÚBLICO' QUE O NÃO PUBLICOU, TAMBÉM NÃO SEI PORQUÊ.

TALVEZ PORQUE DIZ A VERDADE NUA E CRUA A DEFENDE UMA TESE CADA VEZ MAIS AFIRMADA POR TODA A COMUNICAÇÃO SOCIAL.

ISTO ATÉ NOS LEVA A DIZER, SEM SER CATEGORICAMENTE, QUE PINTO MONTEIRO E CÂNDIDA ALMEDA SÃO DO PS.

 E, SE NÃO SÃO, ELES NÃO QUEREM DESGOSTAR sÓCRTAES QUE NOMEOU PINTO MONTEIRO, O SEU PATRÃO E PROTECTOR.

 

 

Anda aí um grande burburinho no campo da justiça. Parece que nunca ela esteve tão envolvida numa querela interna. É uma luta intestina, uma espécie de guerra civil, a coisa mais perniciosa para um país ou para uma instituição.

Pelos últimos desenvolvimentos do caso Freeport, chega-se à seguinte conclusão: tudo isto teria sido evitado, se não tivesse havido interferências do Procurador-Geral da República nas investigações do caso e tivesse deixado a investigação seguir os seus trâmites. Por outras palavras: lembram-se de, a certa altura do processo, não há, ainda, muito tempo, Pinto Monteiro vir a terreiro, sem ninguém lhe ter perguntado, a dizer que o primeiro-ministro não estava envolvido e, desta sorte, saía incólume dos indícios de corrupção por parte da investigação em curso? E Cândida Almeida manifestou, a seguir, a mesma opinião. Qualquer leitor atento pode, numa visão retrospectiva, ligar os fios da meada. E é ligando as peças do puzzle que chego a esta conclusão.

O caso da protecção de Sócrates começou a ser indisfarçável a partir do momento em que o Presidente do Supremo mandou destruir as escutas no âmbito do caso ‘Face Oculta’, em que Sócrates estava envolvido, com base numa lei manhosa e perversa, lei é lei, e perante a estupefacção, para não dizer indignação, de todos os portugueses, excepto dos encostados e afectos ao Poder.

Os envolvidos no processo Freeport que foram farto repasto da comunicação social, não se teriam envolvido no projecto, se tivessem previsto e medido as consequências. Ou tê-lo-iam feito, na mesma, se levarmos em linha de conta as chorudas benesses envolvidas?

Resumindo, podemos dizer: a justiça não sabe, não pode, ou não quer lidar com os poderosos.

 

publicado por argon às 19:21
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EUREKA! TIVE UMA IDEIA!

 

 

 

Portugal defronta-se com dois problemas de monta e de difícil solução. O primeiro diz respeito à dívida externa, menos difícil de resolver do que o segundo. Este diz respeito à natalidade ou infertilidade.

As notícias dão conta de que houve mais óbitos do que nascimentos em 2009. Isto quer dizer duas coisas: que a prazo, tendemos a desaparecer como país e é um dado assente a insustentabilidade da Segurança Social, nos termos em que existe actualmente.

Hoje, venho, apenas, fixar-me na diminuição da natalidade.

A verdade manda que se diga que o governo de Sócrates tem-se preocupado mais com o problema da infertilidade do que com o aumento de nascimentos. Veja-se, por exemplo, o cuidado que ele pôs na legalização que aprovou o casamento (!) entre homossexuais e o desvelo que já tinha posto, legalizando, facilitando e incentivando o aborto. A mulher que quer abortar aborta utilizando, sem custos, as unidades hospitalares públicas.

O problema da natalidade que aflige, também, outros países da Europa, podia começar a resolver-se do seguinte modo: o governo dava um subsídio mensal avultado por cada nascimento e assegurava emprego ao casal. Dir-se-á que não há dinheiro que sustente este esquema. Pois não. Mas os desperdícios do Estado e os esbanjamentos que se conhecem – dispenso-me de concretizar, davam, de sobra, para tornar Portugal um país viável económica e socialmente. E sem o perigo de extinção a prazo.

*

 

publicado por argon às 19:05
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EUREKA! TIVE UMA IDEIA!

 

 

 

Portugal defronta-se com dois problemas de monta e de difícil solução. O primeiro diz respeito à dívida externa, menos difícil de resolver do que o segundo. Este diz respeito à natalidade ou infertilidade.

As notícias dão conta de que houve mais óbitos do que nascimentos em 2009. Isto quer dizer duas coisas: que a prazo, tendemos a desaparecer como país e é um dado assente a insustentabilidade da Segurança Social, nos termos em que existe actualmente.

Hoje, venho, apenas, fixar-me na diminuição da natalidade.

A verdade manda que se diga que o governo de Sócrates tem-se preocupado mais com o problema da infertilidade do que com o aumento de nascimentos. Veja-se, por exemplo, o cuidado que ele pôs na legalização que aprovou o casamento (!) entre homossexuais e o desvelo que já tinha posto, legalizando, facilitando e incentivando o aborto. A mulher que quer abortar aborta utilizando, sem custos, as unidades hospitalares públicas.

O problema da natalidade que aflige, também, outros países da Europa, podia começar a resolver-se do seguinte modo: o governo dava um subsídio mensal avultado por cada nascimento e assegurava emprego ao casal. Dir-se-á que não há dinheiro que sustente este esquema. Pois não. Mas os desperdícios do Estado e os esbanjamentos que se conhecem – dispenso-me de concretizar, davam, de sobra, para tornar Portugal um país viável económica e socialmente. E sem o perigo de extinção a prazo.

*

publicado por argon às 18:57
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