O TEXTO SEGUINTE FOI PUBLICADO HOJE PELO JORNAL 'pÚBLICO'.
Face ao resultado medíocre da nossa selecção na África do Sul, está na cara que Madaíl, vendo reflectir-se nele a vergonha nacional, queria demitir o seleccionador nacional Carlos Queiroz, já que não se demitiu por sua livre vontade. Então, tinha várias hipóteses: demiti-lo, pura e simplesmente, como aconteceu a outros treinadores estrangeiros; ou responsabilizá-lo criminalmente por uma ‘ofensa’, agora ressuscitada. Ele desejaria poder optar pela primeira hipótese. Só que estava manietado por um contrato ruinoso e milionário que o obrigava a uma indemnização de alguns milhões. Por isso, optou por acusá-lo de uma ofensa que teria cometido na Covilhã.
Estamos a falar de futebol, de uma matéria onde as virtudes deixam, por vezes, muito a desejar e as ofensas são normais. E onde as acusações de corrupção, bem mais graves, veja-se o caso do ‘Apito Dourado’ - todos os acusados foram ilibados, dão no que se sabe. Sabemos, também, que os castigos em futebol costumam ser muito brandos e, muitas vezes, são minorados, depois de recorrências processuais.
Resumindo: quer-se castigar o professor E tudo, meus senhores, porque a nossa selecção veio tão cedo para casa, derrotada. E chegou-se a este resultado: depois da mania da grandeza de um contrato obsceno, quer-se punir o seleccionador, não por ter tido uma fraca prestação, mas porque na Covillhã... etc e tal.
Afinal, quem é que fica mal na fotografia?
Pressinto que Madaíl vai perder o jogo.
. BODAS DE OURO MATRIMONIAI...
. A GUERRA MODERNA POR OUTR...
. UM CONTRASTE CIONTRASTANT...
. AS CINQUENTA MEDIDAS - UM...
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. A GUERRA MODERNA POR OUTR...
. UM CONTRASTE CIONTRASTANT...
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