É o seguinte o meu texto que saíu publicado no Público de hoje:
Vem aí mais uma greve geral que, segundo do seus promotores, será a maior de sempre, desde o 25 de Abril. Se, na verdade, as greves forem proporcionais em adesão, à situação de crise em que se encontra o país, esta será a maior de sempre.
Sabemos que, mesmo que assim não fora, os sindicatos têm que mostrar trabalho, cujos estatutos lhe conferem a necessidade de lutarem a favor dos trabalhadores, isto é, contra os patrões capitalistas que asseguram o pão dos seus trabalhadores.
Longe de mim dizer que a greve não é justa e necessária. A greve é um direito consignado na Constituição. Mas se ela é feita com a ideia de alterar a situação, tirem daí o cavalinho da chuva. Porque teremos que pedir, sobretudo, apesar da dureza das medidas restritivas, que não venha a ser preciso agravá-las ainda mais.
Daí que não se perceba muito bem a razão desta greve. Se é para mostrar ao governo o descontentamento, não seria necessária, porque o descontentamento abrange por igual 90 por cento dos portugueses.
Repare-se que fazem greve precisamente aqueles que, aparentemente, deviam estar caladinhos porque à greve, possivelmente, só aderirão os que estão empregados. Mais lógico seria que a fizessem os desempregados e pensionistas que recebem pensões de miséria. Mas, até aqui, nós andamos ao contrário.
Quem dera que a greve levasse ao cancelamento das medidas de aperto do cinto. Mas isso seria cairmos numa situação ainda pior. E isso deve ser aquilo que os sindicalistas não querem com a promoção desta greve.
Artur Gonçalves
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. AS CINQUENTA MEDIDAS - UM...
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